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Cavalos em CTG dentro de cidade geram polêmica em Gravataí/RS

Vizinhos de um bairro em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, reclamam de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), como mostra r...

Vizinhos de um bairro em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, reclamam de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), como mostra reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo). O caso já está na prefeitura da cidade e até no Ministério Público. O centro da discussão acontece por conta da permanência de animais no terreno. São cerca de 12 cavalos guardados no CTG Pialo da Saudade. Os animais são usados na invernada campeira em atividades como tiro de laço e prova de rédeas.

Um vizinho do local não quer mais que os animais fiquem ali. Ele denunciou o caso à prefeitura afirmando que o cheiro dos animais e o barulho que vem do galpão incomodam. O patrão defende que as atividades com os animais, todas de graça, são importantes para a comunidade e discorda das reclamações.

Temos a convicção de que não estamos trazendo danos e nem incômodos", afirmou o patrão do CTG, Mano.

Segundo ele, o vizinho que se incomoda com os cavalos mora bem em frente à área onde ficam os animais. O aposentado José Luiz da Silva Moreira reclama, além dos bichos, das festas realizadas no espaço.

"É grande essa luta contra eles aí. É o cheiro, quando o vento bate. Não tem como ficar na frente da casa por causa do cheiro. Então, que nem o CTG, eles fazem baile sexta, sábado e domingo. Não temos como ficar descansando. Há muitos anos que a gente vem debatendo sobre sesse cavalos. Desse lado de cá é urbano, do lado de la é rural? Não existe isso! Eu nunca disse que o CTG deveria sair. O CTG, eles deveriam organizar ele em primeiro lugar", reclamou o aposentado.

O patrão se defende. "Com relação às festas, a gente faz uma por mês ou uma cada dois meses. O som é moderado, não temos som alto, festa capeira é uma por ano e nos demais finais de semana fazemos as atividades campeiras sem ruído, sem som e apenas com as crianças e a comunidade", disse o patrão.

O CTG fica em uma área cedida pela prefeitura e é regularizado, mas de acordo com o procurador do município, Jean Pierre Torman, a concessão não prevê a permanência dos cavalos no terreno. Além disso, o código de posturas do município proíbe que os animais fiquem ali.

"Temos muitos outros CTGs localizados em situações idênticas a deles, ou seja, no meio de centros urbanos, de bairros, mas nem um desses outros CTGs da cidade mantém cavalos sendo criados no perímetro, no terreno que foi cedido ou doado pelo município. Justamente para evitar a perturbação ao sossego das comunidades que circundam eles. Esse tratamento não pode ser diferente para o CTG Pialo da Saudade", enfatizou o procurador.

Agora, o CTG tem um mês para tomar providências. O patrão diz que os animais não tem pra onde ir. "Se nós tivessemos que tirar os cavalos, primeiramente, não temos para onde levar esses animais, e segundo fecharíamos a campeira. Vamos para outro lugar", salientou.

Conforme o Ministério Público, o CTG tem obrigação de retirar os cavalos do local e afirma que ali não é uma zona permitida para a permanência dos animais. No próximo dia 15, uma audiência será realizada para resolver a polêmica.


Fonte: Espaço Semana Farroupilha - Rio Grande do Sul no portal G1

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