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Falta ao MTG um grande líder

"Se eu fosse participar de um concurso de dança promovido pelo MTG, eu seria desclassificado. Vivemos um momento crucial. Criamos u...


"Se eu fosse participar de um concurso de dança promovido pelo MTG, eu seria desclassificado. Vivemos um momento crucial. Criamos um movimento de culto. O culto é representado por elementos que são anteriores e que dizem da simbologia das coisas. Há vivência, mas fundamentado em simbologia. Simbologia que é perene, que sobrevive a tudo. Agora, o movimento tradicionalista não está cultuando, está vivenciando o movimento".

Estas palavras não são minhas (Léo Ribeiro), nem de algum dos tantos opositores sistemáticos à forma de comandar o Movimento Tradicionalista Gaúcho. São do maior pesquisador de nossas danças. Um ícone na divulgação de nossos costumes, o folclorista internacionalmente reconhecido, Paixão Côrtes (caderno de cultura da ZH de ontem, dia 10-03-2012), que hoje é visto com descaso dentro do movimento que ajudou a criar. Isto atesta que, no mínimo, a entidade que norteia o tradicionalismo está ferida.

Na verdade, embora eu faça críticas pontuais (principalmente no que se refere a indumentária, pois, entre outros impropérios, mataram a bombacha serrana), tenho admiração pelo MTG. É um órgão normatizador de nossa tradição e sem ele a maionese desandaria. Seus diretores, coordenadores, conselheiros, fazem um trabalho abnegado e gratuito.

Imagino, também, o quanto é difícil ficar a testa de tantas entidades com interesses comuns mas com visões diferentes.

Ao postar sobre a Festa Campeira do Rio Grande do Sul (matéria abaixo), fico pensando no trabalho que dá organizar um evento desta magnitude. E ainda tem o ENART, congressos, convenções, concursos de prendas e peões, encontros regionais, cursos e mais cursos...

Mas o pior de tudo, creio eu, é enfrentar as ambições pessoais e políticas (não confundir com política partidária) de diversos representantes das entidades filiadas. Penso que os pavões andejam soltos pelos corredores do tradicionalismo oficializado. Posso estar errado, mas pelo pouco que conheço, a guerra de beleza deve ser de lascar palanque de guajuvira.

Embora eu acredite que as pessoas que presidiram o Movimento buscaram o melhor para seus quadros, e tenha o maior repeito pelo atual Presidente Erival Bertolini, eu chego a uma conclusão: FALTA, AO MTG, UM GRANDE LÍDER! Uma pessoa acima de quaisquer indagações. Que unisse as facções. Que sua palavra fosse sábia e determinante.

Falta alguém carismático, exemplar, motivador, agregador. Alguém a quem todos se rendessem pelo seu conhecimento e forma de condução dos problemas.

Como disse, nunca me ative aos meandros do Movimento (embora tenha até feito curso lá dentro), mas tenho na lembrança um Cyro Dutra Ferreira, um Onésimo Carneiro Duarte, um Glaucus Saraiva...

E faço uma afirmativa: tenho para mim que este líder nato existe mas que, por algum motivo, não é elevado a tal condição embora seja pessoa de dentro da própria organização. Não sei como está de saúde para enfrentar as tempestades, mas nutro a maior admiração por este senhor chamado Jarbas Lima!

Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Fonte: Blog do Léo Ribeiro

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